Pescando ao pôr do sol
domingo, 20 de setembro de 2009
sábado, 19 de setembro de 2009
O Tejo
O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.
O Tejo tem grandes navios
E navega nele ainda,
Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,
A memória das naus.
O Tejo desce de Espanha
E o Tejo entra no mar em Portugal.
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia
E para onde ele vai
E donde ele vem.
E por isso porque pertence a menos gente,
É mais livre e maior o rio da minha aldeia.
Pelo Tejo vai-se para o Mundo.
além do Tejo há a América
E a fortuna daqueles que a encontram.
Ninguém nunca pensou no que há para além
Do rio da minha aldeia.
O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
(Alberto Caeiro)
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.
O Tejo tem grandes navios
E navega nele ainda,
Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,
A memória das naus.
O Tejo desce de Espanha
E o Tejo entra no mar em Portugal.
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia
E para onde ele vai
E donde ele vem.
E por isso porque pertence a menos gente,
É mais livre e maior o rio da minha aldeia.
Pelo Tejo vai-se para o Mundo.
além do Tejo há a América
E a fortuna daqueles que a encontram.
Ninguém nunca pensou no que há para além
Do rio da minha aldeia.
O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
(Alberto Caeiro)
Alentejo
Alentejo planície dourada
Com teus campos floridos
Outra beleza não há igual
És pintura da natureza
Que representa nosso Portugal.
Quando chega a primavera
Como é belo o que vejo
São as cores do arco-íris
Cores do meu Alentejo
Meu Alentejo é uma aguarela
Que Deus deixou pintar
É das telas mais belas
Que meus olhos podem admirar.
Alentejo tens vilas e aldeias
Com tua pintura original
Casas de branco caiadas
Outra região não tem igual
Meu querido Alentejo
Tens o brilho do ouro
Assim eu te vejo
Em ti tenho orgulho.
Com teus campos floridos
Outra beleza não há igual
És pintura da natureza
Que representa nosso Portugal.
Quando chega a primavera
Como é belo o que vejo
São as cores do arco-íris
Cores do meu Alentejo
Meu Alentejo é uma aguarela
Que Deus deixou pintar
É das telas mais belas
Que meus olhos podem admirar.
Alentejo tens vilas e aldeias
Com tua pintura original
Casas de branco caiadas
Outra região não tem igual
Meu querido Alentejo
Tens o brilho do ouro
Assim eu te vejo
Em ti tenho orgulho.
Um olhar ...
Chegam-me afagos á distância de um olhar
Perpetuados pelo azul que te rodeia
Pelas flores em forma de sol
que adoras e te encantam
Banho-me nos azuis profundos
Em palavras (e)ternas
Sentires á distância
O que nunca te direi
Em loucuras de Sol
Melodias que me chegam
Em ventos de Mar
Gosto de Mel
Misturas de maresia
Bebo os teus afagos
Em palavras que não entendo
Sonho...intemporal
Águas profundas
Onde mergulho ao teu encontro
Em danças delicadas
O teu beijo doce que imagino
Palavras soltas ao vento
Nas músicas que me ensinas
Onde controlas devaneios
E soltas sentimentos!
Perpetuados pelo azul que te rodeia
Pelas flores em forma de sol
que adoras e te encantam
Banho-me nos azuis profundos
Em palavras (e)ternas
Sentires á distância
O que nunca te direi
Em loucuras de Sol
Melodias que me chegam
Em ventos de Mar
Gosto de Mel
Misturas de maresia
Bebo os teus afagos
Em palavras que não entendo
Sonho...intemporal
Águas profundas
Onde mergulho ao teu encontro
Em danças delicadas
O teu beijo doce que imagino
Palavras soltas ao vento
Nas músicas que me ensinas
Onde controlas devaneios
E soltas sentimentos!
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
O homem vulgar, por mais dura que lhe seja a vida, tem ao menos a felicidade de a não pensar. Viver a vida decorrentemente, exteriormente, como um gato ou um cão - assim fazem os homens gerais, e assim se deve viver a vida para que possa contar a satisfação do gato e do cão. Pensar é destruir. O próprio processo do pensamento o indica para o mesmo pensamento, porque pensar é decompor. Se os homens soubessem meditar no mistério da vida, se soubessem sentir as mil complexidades que espiam a alma em cada pormenor da acção, não agiriam nunca, não viveriam até. Matar-se-iam assustados, como os que se suicidam para não ser guilhotinados no dia seguinte.
Fernando Pessoa, in 'O Livro do Desassossego'
Se tudo na nossa existência é absurdo, o sofrimento é o que há de mais absurdo na Terra.
Vercors , Jean
Vercors , Jean
As rugas são os caminhos por onde a experiência que chega encontra as ilusões que se vão.
Autor: Petit-Senn , Jules
Autor: Petit-Senn , Jules
domingo, 13 de setembro de 2009
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